
O Circuito Cultural Canastra Rio Grande vem se consolidando como uma potente rede de articulação entre produtores culturais, artistas e coletivos do Sul de Minas. Criado com o objetivo de fortalecer a cena cultural da região, o circuito promove uma programação diversa ao longo do ano, conectando festivais, encontros e formações em cidades que compõem o entorno da Serra da Canastra e da bacia do Rio Grande.
A agenda de 2025 começou em março, com o Curso de Gestão e Produção Cultural, realizado na Casa Volante Teatro, em Guapé. Voltado a artistas, produtores e interessados no fazer cultural, o curso trouxe ferramentas práticas e trocas de experiências para fomentar projetos e iniciativas locais.
Em abril, o destaque foi o Festival de Arte na Mantiqueira, que celebra as expressões artísticas ligadas ao território e à natureza. Em maio, o Circuito segue com o Festival Arte no Mato, realizado de 1º a 4 de maio em Araúna, zona rural de Guapé. O festival reúne artistas independentes de diversas linguagens, com uma programação que inclui apresentações de música, teatro, circo, além de oficinas e rodas de conversa.

O mês de junho será marcado por três grandes eventos: o Festival Pé da Serra, em Carmo do Rio Claro, a Colheita Cultural, em Guaxupé, e a SEDA – Semana do Audiovisual, que acontece em Passos. A SEDA é um projeto da Mídia NINJA e do Cine NINJA, voltado ao fortalecimento da produção audiovisual independente, com oficinas, exibições de filmes e debates com cineastas de diferentes partes do país.
Em agosto, a Mostra Tunin toma conta de São José da Barra, com foco no audiovisual autoral e nas narrativas do território. Em setembro, o Piquenique da Estação, em Passos, propõe a ocupação cultural dos espaços públicos com arte, música e convivência comunitária.

Encerrando o ciclo de 2025, o Festival de Macaúbas, que acontece em outubro no povoado de Macaúbas, em Capitólio, celebra as tradições populares e a arte comunitária com apresentações artísticas, vivências e gastronomia local.
O Circuito Cultural Canastra Rio Grande é um exemplo potente de articulação e autonomia dos fazedores de cultura da região. Através da cooperação, da descentralização e da valorização das identidades locais, o circuito transforma o Sul de Minas em um polo pulsante de arte, convivência e resistência cultural.
