De show na USP à turnê de encerramento, todos os tempos de Gilberto Gil – Jornal da USP

“Aqui dentro a gente sabia de tudo sobre as prisões. Fora, a situação era pouco conhecida”, relata Castelhano, que aponta o isolamento do cenário político da USP em meio à ditadura militar. Para ele, as mobilizações estudantis ocorridas em 1973 agregaram maior visibilidade aos presos políticos da Universidade e aliaram variados setores da sociedade civil à luta dos estudantes no combate à repressão, de modo a transcender o debate exclusivamente universitário. “Os alunos furaram o muro e as barreiras culturais da USP, o que aproximou grupos como sindicatos e operários. A gente descobriu que esse era o truque: tornar público”, explica. Abramo também sinaliza tanto a missa celebrada em memória de Alexandre Vannucchi como o show do Gil como momentos cruciais no enfrentamento do regime: “Ambos os eventos fortaleceram o movimento estudantil e serviram como pontos de inflexão”.

Por jornal.usp

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