
Tem mãe que só cria. E tem mãe que abraça o mundo. Cida Martins é dessas que transbordam. Mãe de Carlos Trebi — o Trebihno, dono da Bardega do Trebihno, um dos lugares mais queridos da cena LGBTQIA+ de Itaquaquecetuba —, ela não se limita a cuidar. Ela participa, ela vibra, ela defende.
Já esteve no trio de abertura da Parada de São Paulo, foi pra posse do Lula em Brasília, se jogou no show da Lady Gaga no Rio e não perde um evento da comunidade. E não pense que ela fica no canto, não. Cida é a primeira a puxar a dança, a última a sair e sempre a mais animada no meio do povo.
No meio LGBTQIA+ de Itaqua, virou referência e é tratada como mãe de todos. Porque é isso que ela faz: acolhe, aconselha, segura a mão e grita junto quando é preciso. Se tem alguém sofrendo preconceito, lá está ela, com a mesma coragem que usa pra enfrentar a vida, a política e qualquer obstáculo.
“Ser mãe do Trebihno é meu maior presente. E poder ser mãe de quem precis a de colo, de apoio e de alguém pra dizer ‘tamo junto’ também é. Eu vou onde meu filho vai — no trio, na luta, na festa, na rua. Porque amor de mãe é isso: é tá junto na alegria, na dor, na resistência e na celebração. A gente cuida,acolhe e levanta quem tropeçar. Sempre.



