
O primeiro-ministro da Mongólia, Gombojav Zandanshatar, anunciou sua renúncia nesta sexta-feira (17), após apenas quatro meses à frente do governo. A informação foi divulgada pela emissora estatal chinesa.
Zandanshatar havia sido confirmado no cargo pelo Parlamento mongol após a saída de Luvsannamsrai Oyun-Erdene, que deixou o posto ao perder apoio político em meio a denúncias de corrupção e protestos populares. No entanto, a trajetória de seu sucessor teve destino semelhante: ele também perdeu o respaldo parlamentar e decidiu deixar o governo.
A decisão veio logo após a votação no Parlamento, que aprovou a destituição do premiê. Com isso, Zandanshatar se tornou o 32º primeiro-ministro da história da Mongólia.
Nos últimos anos, o país asiático tem enfrentado fortes turbulências políticas, marcadas por sucessivas crises de governo e insatisfação popular com casos de corrupção. Além disso, a fragilidade econômica tem contribuído para ampliar o clima de instabilidade.
A saída de dois primeiros-ministros em um curto intervalo de tempo aumenta a incerteza sobre o futuro político da Mongólia e pode afetar a confiança de investidores estrangeiros no país, que possui grandes reservas de recursos naturais.
G1
