
♫ A história em si é excelente, pois fundar gravadora independente em 1977 para caminhar na contramão do mercado fonográfico brasileiro foi ação heroica. Infelizmente, o relato dessa história resultou frio, sem emoção. Dividido em duas partes (a primeira escrita por Mario de Aratanha e a segunda por Alcides Ferreira com o auxílio da jornalista Adriana Del Ré), o livro Tocando em frente por vezes parece um house organ da Kuarup. A escrita pesada e sem fluência contribui para tornar cansativa a leitura.