
Reportagem do “The Wall Street Journal” teve acesso a investigação conduzida pelo governo dos EUA que diz ter identificado violação dos direitos civis de estudantes judeus e israelense no campus de Harvard. Uma das entradas da Universidade Harvard, que trava batalha com o governo de Donald Trump, nos EUA.
Jornal Nacional/ Reprodução
O governo dos Estados Unidos acusou a Universidade Harvard de ter violado os direitos civis de estudantes judeus e israelenses que estudam na instituição, de acordo com uma reportagem do jornal “The Wall Street Journal” publicada nesta segunda-feira (30).
Além da acusação, o governo Trump ameaçou cortar todo a verba repassada a Harvard — dentro do programa de financiamento dos EUA a universidades do país, ainda de acordo com o jornal.
A reportagem afirma que Washington conduziu uma investigação que encontrou as violações de direitos civis. Segundo o Wall Street Journal, a Casa Branca enviou uma carta ao presidente interino de Harvard, Alan Garber, comunicando as conclusões da apuração e com ameaças de corte total de verbas.
“A falha em implementar mudanças adequadas imediatamente resultará na perda de todos os recursos financeiros federais e continuará a afetar o relacionamento de Harvard com o governo federal”, diz a carta, ainda de acordo com o jornal.
A direção de Harvard ainda não havia se manifestado sobre a acusação até a última atualização desta reportagem.
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A ameaça de cortes totais de verba é mais um capítulo na disputa que o governo Trump vem travando com a Universidade Harvard, a mais prestiogiosa dos Estados Unidos.
A instituição vem desafiando ordens do presidente norte-americano de que as universidades adaptem seus discursos e políticas a exigências de Washington.
No início de junho, o governo dos EUA anunciou que proibiria Harvard de ter qualquer tipo de alunos estrangeiros. Dias depois, no entanto, uma ordem da Justiça barrou a proibição.
G1