
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pediu vista nesta segunda-feira (24) e adiou o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, acusada de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, localizada em frente à sede do STF.
A análise do caso começou na sexta-feira (21), no plenário virtual, e até o momento do adiamento, o placar era de 2 votos a 0 pela condenação. Os votos foram dados pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino. Pelo cronograma inicial, o julgamento estava previsto para ser concluído até o dia 28 deste mês, mas, com o pedido de vista, ainda não há uma nova data definida para a retomada do processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta cinco crimes na denúncia contra Débora Rodrigues. Ministros do STF ressaltam que a cabeleireira não foi denunciada apenas pela pichação, mas também por envolvimento em atos antidemocráticos. Ela admitiu que participou de acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército, junto a grupos que defendiam intervenção militar, o que é inconstitucional.
No voto proferido até o momento, Alexandre de Moraes sugeriu uma pena de 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, além do pagamento de R$ 30 milhões por danos morais.

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