Diversidade, equidade e inclusão: um compromisso de todos

Diversidade, equidade e inclusão formam a tríade indispensável para avançarmos diante dos inúmeros retrocessos que a sociedade enfrenta. O preconceito contra pessoas negras, LGBTQIA+, idosos, mulheres, jovens e pessoas com deficiência evidencia as desigualdades estruturais e a invisibilização de grupos historicamente marginalizados.

No mundo corporativo, a adoção de práticas voltadas à diversidade, equidade e inclusão não é apenas uma questão ética, mas também uma forma eficaz de construir um ambiente mais justo, promovendo oportunidades reais e senso de pertencimento para todos.

Contudo, vivemos em tempos desafiadores. O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vetou o acesso à pasta que contempla direitos humanos, marcando mais um episódio de retrocesso. No mesmo movimento retrógrado, grandes corporações como McDonald’s, Amazon e Meta têm tomado decisões que prejudicam diretamente os avanços em direitos humanos, impactando negativamente milhões de pessoas.

Diante desse cenário, é imperativo que líderes comunitários, associações culturais e empreendedores assumam a responsabilidade de incluir e dar visibilidade às identidades diversas em todas as esferas: cultural, social e corporativa. Gays, lésbicas, transexuais, negros, mulheres e povos originários têm sua própria identidade, importância e direito de voz – e não há mais espaço para a invisibilidade.

A inclusão no ambiente corporativo não pode ser apenas um movimento midiático ou uma estratégia de marketing, limitada a postagens nas redes sociais ou capas de renomadas revistas. Ela deve ser uma prática concreta e comprometida. Queremos ver a presença de corpos historicamente excluídos ocupando posições de destaque, com acesso a oportunidades reais de ascensão e promoção de cargos de destaque,que em sua grande maioria os contemplados são pessoas que não fazem parte da pasta D.E.I.

Enquanto forças retrógradas atuam para minar direitos, precisamos reagir com ações afirmativas que promovam a inclusão e defendam a dignidade de todos. Afinal, um mundo mais justo e equitativo só será possível se cada um fizer sua parte.

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