
Emissoras de rádio e TV públicas são fundamentais para o avanço e o fortalecimento da democracia no mundo. Elas são a garantia da qualidade e da credibilidade das informações transmitidas à sociedade, em meio à disseminação de fake news. Para manter sua atividade, é necessário buscar novas fontes de financiamento, como a contribuição voluntária dos cidadãos.
Essas foram algumas análises feitas durante o 1º Congresso Internacional de Emissoras Públicas, realizado nos dias 21 e 22 de maio no auditório do Complexo Brasiliana da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo. O evento reuniu especialistas de 13 países da América, Europa e África, que discutiram temas como a contribuição das emissoras públicas para a democracia, os desafios das rádios e TVs públicas diante das novas tecnologias de comunicação digital e o financiamento como forma de preservar a independência dessas emissoras. Cinco grupos de trabalho – reunidos na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP – apresentaram 33 comunicações sobre temas como ética, inteligência artificial, plataformas digitais e combate à desinformação. Participaram do encontro mais de 200 pessoas – entre elas, profissionais ligados a órgãos públicos de comunicação de diferentes regiões do Brasil.