
“Conheci uma experiência de sucesso da PUC de Porto Alegre, que ofereceu um curso de Serviço Social para mulheres presas. Porém, assim que a PUC enfrentou a primeira crise financeira, o primeiro corte foi no projeto dentro do cárcere. Acredito que, para que algo assim tenha continuidade, precisa ser feito por uma universidade pública. Eu me dispus a dar aulas à noite, fora do presídio, mas isso exigiria uma boa infraestrutura. Teríamos que criar um curso reconhecido pelo MEC, o que demandaria muitos recursos e organização”, observa.
Shecaira aponta que o objetivo do GDUCC ao propor novas e diferentes atividades é fortalecer as relações da comunidade dentro e fora das prisões e oferecer caminhos possíveis para que as pessoas possam se reintegrar socialmente através do estudo.
*Estagiária sob supervisão de Silvana Salles
**Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado