
A chegada de Lady Gaga à cidade maravilhosa nos últimos dias não só incendiou os palcos, mas provocou um verdadeiro fenômeno social. O chamado “Efeito Lady Gaga” fez tremer a Orla carioca e movimentou a cena LGBTI+ como há tempos não se via.
Bares lotados, filas dobrando quarteirões e uma crescida fora do comum no fluxo turístico foram só a ponta do iceberg. Na Zona Sul, especialmente em Copacabana e Ipanema, a presença da estrela pop atraiu milhões — entre fãs, curiosos e, claro, uma legião de pessoas LGBTI+ que transformaram a cidade num espetáculo à parte,com direito a performance na orla.
O auge dessa noite de sexta feira foi a passagem de som com a presença da icônica diva Lady Gaga com direito a interludes, looks.Ensaiou apenas os dois primeiros atos, terminando em Alejandro.
Mas o impacto foi além do físico. Aplicativos de relacionamento também sentiram a pressão: relatos e prints viralizaram nas redes mostrando que, com o aumento repentino de usuários na região, até as plataformas tiveram um bug . Um famoso app chegou a lançar uma ação inusitada em Copacabana, pedindo “mais ativistas do que passistas” para dar conta da demanda, numa mistura de humor.
A rede hoteleira celebrou, os bares brindaram, e a orla viveu dias de puro fervor — tanto que já se fala nos bastidores do turismo de um “novo modelo de alta temporada”, onde grandes nomes da música pop se tornam catalisadores de ondas econômicas e sociais.
O efeito dominó ainda reverbera. E se depender da energia que Lady Gaga deixou na cidade, o Rio promete seguir na batida, com glitter, orgulho e aplicativos carregados até o próximo fenômeno pop-cultural.